#3
O homem corre e pula em cima de uma lixeira pública, derrubando-a.
- Ah, olhe o Sol! O céu! As pessoas!
Ele anda até as pessoas “congeladas” no ar.
- Ah, as pessoas. Ficaram até bonitinhas assim, né? Estátuas.
O homem continua a correr até ser perdido de vista. Seu canto pode ser ouvido enquanto isso.
Wally e Martha tentam mexer as pessoas, mas estas mal conseguem mexer o corpo.
- Nossa, o que houve?
- Eu não façoidéia...
- Elas mal conseguem se mexer!
- Eu vou chamara polícia!
Wally vai até o telefone.
- Delegacia de polícia.
- Policial, meu nome é Wallace, eu trabalho na Floricultura Wallflower e um homem apareceu e...
- Calma, fala devagar. Olha, se é sobre o homem que deixou as pessoas feito estátuas, nós já sabemos. A recomendação é que fechem as portas dos comércios até conseguirmos conter o homem.
- Entendi. Obrigado.
Wally desliga o telefone e vai até Martha.
- A polícia mandou fechar todo o comércio até entenderem esse homem.
- É o jeito...
Martha e Wally entram, e Martha recolhe os vasos da frente da loja, fechando a porta logo em seguida. Ela pega alguns pertences, como uma bolsa e as chaves do carro, e os dois saem pela saída dos fundos, que dá em uma ruela. Logo perto está o carro de Martha. Os dois andam até lá.
- Quer uma carona, Wally?
- Não, obrigado. Moro aqui perto.
- Está certo.
Martha entra no carro e abre o vidro.
- Wally?
- Sim?
- Você não está mais falando com aquele sotaque de antes.
Martha liga o carro e sai, enquanto Wally olha espantado.
- “Sotaque”?
Wally então sai correndo na direção de seu apartamento. Ele passa pelo apartamento da senhoria, Abigail. Ela abre a porta assim que ouve a batida.
- Olha, vai pro seu apartamento e amanhã a gente fala sobre o pagamento! Vai que tem um louco nas ruas!
Abigail fecha a porta, e Wally corre pelas escadas até chegar na sua porta, abrindo-a rapidamente.
“Meu trajedetestes... ah!”
Wally corre para o quarto, e então acha sua caixa. Dela ele tira um traje vermelho e o capacete que usava nos testes. O capacete só deixa sua boca a mostra.
- É... assim ele não mereconhece!
Wally coloca o traje e o capacete rapidamente, correndo em velocidade assombrosa até as ruas.
“Bom, vamostentar acharesse cara...”
Nisto, durante sua corrida aparece uma figura familiar...
- Wally?
- Quem..?
- Wally, me escute.
- Peraí, você não é aquele cientista da foto no laboratório?
- Eu mesmo.
- E como eu tô te vendo?!?
- Nem eu sei como vim parar aqui. Mas escute o que vou dizer. Pra entender esse homem, é bom você ir até o laboratório.
- Até o laboratório? Mas por que?
- Confie em mim.
- Tá bom...
Wally muda de direção e ruma para o Arizona, onde no meio do deserto localiza o casebre que nada mais é que uma saída disfarçada do complexo subterrâneo do Projeto F.
Sua velocidade o permite passar pelos sensores e por todos sem que possa ser detectado. Claro, ninguém imaginaria que ele voltaria lá depois de dois anos.
Ele vai até seu armário, mas algo o chama a atenção para a sala dos faxineiros. Lá ele vê um quadro com as fotos dos faxineiros, e em outro ponto do quatro está um bilhete escrito a mão:
“10 de Outubro de 2004
Todos vocês sabem o que aconteceu. É por isso que os superiores falam tanto para se afastar. A aparelhagem do Projeto F é perigosa, e agora nosso colega será lento daquela forma pra sempre.
Tomem cuidado! Façam seu trabalho e sairão bem!”
- Nossa... entãofoissoqueaconteceucomele...
Wally acelera o passo, agora para voltar para Keystone.
- Eubemquedeviaterreconhecidoaquelehomem... eleerafaxineirodolaboratório!
- Viu como eu tinha razão em falar pra você ir até o laboratório?
- É, vocêtinharazão... Vocêsabiaqueleraofaxineiro?
- Sabia, porque ele começou lá quando o projeto começou.
- Ahtá... Desculpanãoterperguntadoantes, mas... qualoseunome?
- Barry. Barry Allen. Eu sei o seu, Wally.
- Issopoupatrabalhohehehe.
**
Wally chega a Keystone, e praticamente toda a cidade está imobilizada. Menos o homem, claro, que corre como nunca.
- Ah, que maravilha! Liberdade, afinal! Depois de um ano vagando pelo deserto e por cidades desertas, uma megalópole! E eu voltei ao normal!
- Paradoaí, seu Tartaruga!
- Quem..?
- Agoraeuvoudarumjeitoemvocê! Quemsabeassimvocênãoparadefazer... ISSO... comaspessoas!
- Eu não faço nada com elas! Apenas pego emprestada sua velocidade!
Wally vai até o “Tartaruga” (o apelido pegou...) e lhe desfere vários socos, até que o homem cai.
- Pronto, agora eu preciso ver o que vou fazer com você...
- Pelovisto, nada!
- Como assim?
- Nãonotounadadediferenteemvocê?
Wally se afasta de Tartaruga.
- Você... Você...
- RoubeiaSUAvelocidade! HAHAHAHAHAHAHA!
Wally observa o Tartaruga correndo na velocidade que ELE antes corria.
“O que eu posso fazer pra reverter isso? Eu preciso parar esse cara...”
Tartaruga então começa a correr em círculos ao redor de Wally, que começa a ficar sem ar.
“Já sei!”
Wally estica a perna, fazendo Tartaruga tropeçar, levantando vôo até se perder de vista. Alguns minutos depois, ele começa a perceber algo familiar.
“Minhavelocidadevoltou!”
E então toda a cidade volta a mexer. Claro que os cidadãos ficam meio zonzos, mas tudo volta ao normal. Muitas pessoas começam a se aproximar de Wally.
- Quem é você?
- Você é nosso herói!
- Você nos salvou!
- De onde você veio?!
- Hã... pessoal... euprecisoir!
FLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASH!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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